A música é uma prática milenar difundida mundialmente: não se sabe de nenhuma civilização que não possua manifestações musicais próprias. A música é uma forma de arte, de se comunicar e de se conectar.
Como professor, já tive algumas experiências marcantes com a música que me mostraram que aprender um instrumento não se trata apenas de uma habilidade motora. É muito mais que isso.
A primeira delas ocorreu no início da minha trajetória quando acompanhei uma aula de piano e terapia musical para uma senhora com mais de 90 anos. Por causa do Alzheimer, ela começava a se esquecer de familiares e trocar constantemente o nome dos filhos.
No entanto, ela conseguia se lembrar das músicas da sua época de juventude, dos bailes de carnaval. Isso, de uma forma, a conectava com ela mesma.
A segunda experiência não é apenas uma. Na verdade, se trata de algumas experiências que já tive oportunidade de vivenciar várias vezes e estas são as que mais me marcaram. Há anos tenho alunos que me confessam que começaram a tocar guitarra para tentarem lidar melhor com a depressão.
Isso pode ser explicado, inclusive, cientificamente. Pesquisas mostram que a prática de tocar instrumentos já é comprovada como benéfica no funcionamento do cérebro.
Um documentário que explica bem o efeito de bem-estar que a música proporciona nas pessoas é o Tuning the Brain with Music, que explora como a neurociência vê a música como forma de terapia.
Um dos meus alunos, inclusive, chegou a me relatar que “a música fez por ele o que nenhum outro remédio fez”, e dessa forma largou os medicamentos e hoje vive uma vida com ansiedade controlada e mais ânimo.
E você, como é sua relação com a música?
Se você está em busca de uma prática que te gera mais felicidade, venha fazer parte do #TimeViniciusDias e comece a aprender a tocar guitarra! O seu único arrependimento será não ter começado a estudar antes…
Comments