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Foto do escritorVinícius Dias

Como treinar solos rápidos?

Atualizado: 14 de set. de 2022



No post de hoje eu quero mostrar pra vocês três recursos que estão presentes no meu dia-a-dia e que eu considero de extrema importância para todos aqueles que desejam evoluir no instrumento. Seguindo uma metodologia para conseguir tocar rápido ou simplesmente para estudar no dia-a-dia, você vai precisar de ferramentas que possibilitem reproduzir os seus áudios de estudo em um andamento mais lento e é sobre isso que vou falar agora!

Tocar e pensar rápido, ou seja: reproduzir um solo rápido, em sua maior parte, está voltado a uma automatização dos nossos movimentos. É assim com qualquer tarefa manual que você faça: as repetições geralmente nos levam a uma reprodução rápida de nossas habilidades e tarefa. Com a guitarra não seria diferente. Precisamos treinar os solos rápidos repetidas vezes para que consigamos tocá-los de forma "automática" e então começar a pensar e desenvolver um sentido musical junto disso.


Tocar rápido nunca deve ser o objetivo de ninguém, mas se você almeja isso saiba que você terá que ter paciência e disciplina!

Os passos que eu sigo para conseguir tocar algo rápido, e que você pode seguir também, são:



1 - Ouvir, ouvir e ouvir.

Conhecer o que se deseja tocar é fundamental. Estamos em busca de uma linguagem musical mais aprimorada e por isso é fundamental ouvir com atenção o que se deseja tocar e reproduzir.


Coloque a música em repetição, ouça por várias vezes, tente entender a estrutura, os principais acentos rítmicos, as principais frases que compõem o(s) solo(s) e vale também cantarolar e/ou solfejar o que se deseja tocar.


2 - Ler/transcrever tentando entender a ideia do que é tocado.


Antes de começar a tentar tocar, devemos transcrever ou então ler alguma transcrição sempre buscando a compreensão do que é feito. 


Dividir um solo em partes - por exemplo - é fundamental, pois não se estuda um solo inteiro e sim por partes. 


Aos poucos, de acordo com o desenvolvimento do fraseado e também da automatização do movimento você conseguirá unir todas as partes e então tocar o solo completo.


3 - Algumas ferramentas gratuitas pode ajudar você.


A primeira e mais popular delas é o Youtube. No canto inferior direito é possível encontrar o ícone "detalhes" que nos leva a um menu "velocidade". 


Ao clicar em "velocidade" você terá a opção de diminuir ou aumentar a velocidade de reprodução do áudio ou vídeo. Ao clicar nas opções "0.25x", "0.50x" e "0.75x" você diminui a velocidade de reprodução - note que também é possível personalizar esses andamentos para outras opções intermediárias -, e nas opções "1.25x", "1.50x" e "2x" você aumenta a velocidade da reprodução.

Faça o teste! É simples, funcional e você conseguirá ouvir coisas que não percebia antes com o áudio sendo executado na velocidade de reprodução normal.

O próximo recurso é o software ou aplicativo para celulares do VLC Media Player. É um software bem leve e os recursos se parecem muito com o que vimos anteriormente do Youtube, porém o VLC permite trabalhar com mais velocidades de reprodução - diferentemente do Youtube que permite apenas 7 velocidades.

O recurso é facilmente ativado no menu "Reprodução" escolhendo o sub-menu "Velocidade".


O único ponto contrário ao VLC é que ele distorce um pouco a qualidade do áudio que as demais opções, ou seja, o áudio perde qualidade quando o recurso é ativado.


O último recurso que eu quero mostrar pra você é o Guitar Rig.


Dentre as opções é o mais completo e que permite um estudo com mais qualidade, isso porque o software já é uma interface de simulação de efeitos e amplificadores, um produto voltado para guitarristas.


Essa é a interface do Guitar Rig:


Nosso destaque maior fica para o "rack" Tapedeck, mais precisamente no controle de Tempo localizado a direita, veja:

O Guitar Rig é a opção que mais mais entrega qualidade na reprodução dos áudios e também nos permite mover o controlador de 1% em 1%, na velocidade de reprodução.


O fato de conseguir mais opções de velocidade de reprodução possibilita um treino mais progressivo, ou seja, sem tantos saltos na evolução do estudo.


Legal, né? Agora eu quero mostrar um pouco disso tudo em ação pra você entender melhor todo esse processo, assista o vídeo:


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